Eu nem ia fazer esse post, mas eu fico impressionado toda vez que eu vejo no Twitter uma thread com a galera sentando o pau em alguma empresa que fez a demissão de funcionário, como se fosse a coisa mais cruel do planeta. Vamos fazer uma reflexão um pouquinho mais racional sobre esse negócio.

Se você não etsão habituados com que acontece no mundo real, demissão é uma coisa normal dentro de uma empresa. Como eu já falei em alguns post e vídeos anteriores, uma empresa é para dar lucro. E para que a gente contrata funcionários? Eu falei disso no post falando sobre demissões, mas eu vou reforçar aqui. O título desse post é “Empresas não são seus pais”, só eles vão aceitar tudo que você acha que é bonito e maravilhoso. A gente contrata um funcionário por que a empresa tem uma demanda a ser atendida, tem alguma tarefa a ser executada. Muitas empresas começam somente com o fundador lá, executando todas as funções, como eu já fiz várias vezes, e aí, à medida que o financeiro da empresa vai começando a comportar e a necessidade aparece, vai contratando pessoas para realizar algumas das funções. O emprego, de uma forma geral, é um veículo muito simples: a empresa te contrata para prestar um serviço, você recebe uma ordem, executa a tarefa e a empresa a te paga por isso. É um vínculo mega simples.

Por outro lado, uma coisa que a gente precisa entender e deixar muito claro, nenhuma empresa tem obrigação de manter nenhum funcionário. Quando a empresa vai manter um funcionário? Quando ela entender que faz sentido aquele funcionário continua ali, porque ele está executando a tarefa e está gerando resultados suficientes para justificar o salário dele, ou ele pode até não estar executando uma tarefa tão importante naquele momento, mas a empresa sabe que no futuro esse funcionário vai ser importante. Então a gente mantém o funcionário geralmente por esses dois motivos, por que precisa ou porque sabe que vai precisar. Tirando, é claro, o caso das grandes empresas de capital aberto, que precisam contratar loucamente para gerar números para os acionistas, para mostras que está crescendo, que, inclusive, é o motivo pelo qual a gente vê uma série de demissões em massa: empresas contrataram centenas de funcionários para gerar volume e, quando vem a crise, demitem todo mundo, porque aquelas pessoas não precisam realmente estar lá, elas estão só cobrindo uma cota. Eu explico tudo nesse post:

Mas vamos analisar o pequeno empreendedor, até uma empresa de porte médio. Normalmente essas empresas têm o caixa super contado, na maioria das vezes elas trabalham em cima de fluxo de caixa, não tem muito dinheiro guardado, elas precisam receber pelo serviço que estão prestando ou pelo produto que estão vendendo para, no final do mês, tirar contado o salário da galera. Algumas até precisam ficar pegando empréstimos para pagar esses salários, então elas só vão manter funcionários em caso de extrema necessidade. Uma coisa que precisa ficar bem clara para qualquer funcionário que está aceitando trabalhar, seja por CLT, por PJ, ou qualquer coisa de tipo, é que, desde o momento da contratação, ele tem a possibilidade de ser demitido, no dia seguinte, se for o caso. Às vezes você começa a trabalhar, a pessoa não gosta do seu trabalho ou você não se dá bem com a equipe, então você pode ser demitido. É por isso até que a CLT prevê um período de 3 meses de carência e, caso o empregador opte por não manter o funcionário durante desse tempo de experiência, ele não tem que pagar uma série de multas.

Eu estava acompanhando uma thread sobre um caso polêmico, e aí eu vou aproveitar para falar sobre as questões éticas e morais um pouco melhor também, de uma moça que teve filho, fez o período de licença-maternidade e, após esse período, a empresa fez o desligamento dela. Eu tenho uma filha de dois anos, a Sarinha, e, estando de Home Office quando ela nasceu, eu acompanhei no dia-a-dia quanto esforço que a mãe precisa fazer e quanto é importante a mãe estar com a criança nesse começo. E é super difícil conseguir criar uma criança recém-nascida e trabalhar, é super complicado. Aliás, parabéns para as mães do Brasil que conseguem fazer essa façanha, porque realmente precisa ser mágica para conseguir ter tempo de gerenciar isso tudo. Mas, voltando ao caso, vamos analisar os fatos: Ela era funcionária dessa empresa, que não é uma empresa grande, e optaram por fazer o desligamento depois do retorno da licença-maternidade. Quatro meses para uma empresa pequena, que não tem tanto caixa, é muito tempo. Se foi preciso colocar outra pessoa no lugar dela, depois de quatro meses a pessoa já esta adaptada e você acaba fazendo uma avaliação, comparando a performance da pessoa que está na licença e da pessoa que está na função. Há casos em que a pessoa comunica a empresa, fala que vai ter filho, mas antes passa todas as tarefas para outra pessoa executar e se coloca à disposição se houver algum problema e vida que segue, é comum a pessoa que engravida e volta a trabalhar, normal. Nesse caso específico, a empresa optou por fazer o desligamento, que também é uma coisa normal e que está prevista em qualquer vínculo empregatício.

Aí vamos entrar nas questões éticas e morais do negócio: André, você acha certo o que a empresa fez? Não, eu não acho certo. Acha que poderia ter chegado a um entendimento, se é que existe um? Acho. Pelo que eu fiquei sabendo, desse caso específico da Rocketseat, a empresa fez um acordo com a pessoa, mandou para uma empresa de recolocação, pagou o plano de saúde extensivo por mais um tempo, tanto para o bebê quanto para a mãe. Não foi feito tipo “tchau, vai embora!”, foi pensado, e ela só foi demitida por que o setor dela não estava mais sendo utilizado pela empresa, a pessoa era setor de eventos, a empresa não está mais promovendo eventos e por isso foi feito o desligamento. Existe uma lacuna muito grande entre a questão ética e moral e o que a empresa tem a possibilidade de fazer. Se eu for analisar como gestor de empresa, a minha decisão sempre vai ser pautada pelo coletivo da empresa, então se aquela pessoa, por qualquer motivo que seja, está prejudicando a empresa, ela vai ser desligada, independente da situação, porque empresa não é responsável pela pessoa. Eu não posso ficar pensando se a pessoa vai ter o que comer ou se ela vai demorar a arrumar outro emprego, mas eu tenho mecanismos para poder, por exemplo, direcionar ela para uma empresa de recolocação, eu posso indicar aquela pessoa para outras empresas de pessoas que eu conheço, mas eu não tenho obrigação com aquela pessoa. A minha obrigação acaba a partir do momento que eu encerro o contrato e faço o pagamento de todos os impostos, multas e tudo mais que a pessoa precisa receber. E veja, essa pessoa provavelmente vai receber, se já tiver mais de um ano de serviço CLT, o seguro-desemprego, o FGTS. Se ela tiver como PJ, vai sai com o dinheiro da rescisão contratual devida e fim.

Em todos os casos eu sempre tento colocar uma balança com relação a: Isso é legal? Na lei, isso é possível. Beleza. Isso é ético e moral? A questão de ética e moral é extremamente ampla, para cada pessoa que perguntar, você vai ter uma definição diferente. Eu acho que vai muito dos conceitos pessoais, cada pessoa vai analisar o caso de uma forma diferente. O que eu estou tentando, com esse post, é fazer uma ponderação. A empresa que tomou essa posição, ela está errada? Não, não tem nada de errado com relação ao desligamento. Quanto às questões éticas e morais, a gente pode entrar na discussão ampla, muita gente vai falar que a empresa tem que ter responsabilidade social com a mãe, que acabou de ter bebê. Então meu ponto de vista é: quem fez a opção por ter essa criança foi a mãe, tudo bem que tem mães que engravidam por acaso, beleza, mas, mesmo assim, a responsabilidade por essa criança não é da empresa. Por que é que a empresa tem que arcar com uma escolha que não foi da empresa? A empresa não contratou a criança, ela contratou a mãe para prestar um serviço e se esse serviço não está sendo prestado, ou está sendo prestado mais ou menos porque a mãe tem que ficar cuidando da criança, a empresa precisa reavaliar caso a caso.

Se você perguntar para mim se eu faria essa demissão, muito provavelmente, não. Se a minha empresa estiver ok, com um fluxo de caixa maneiro, com uma reserva legal, muito provavelmente, não. Agora, se a maternidade estivesse atrapalhando o serviço que ela foi contratada para realizar, obviamente eu teria que chamar ela e conversar, falar que está prejudicando e ver o que dá para fazer. Eu sei que é um momento super difícil, é complicadíssimo, é muito importante que a mãe esteja perto da criança, mas a gente tem que saber dividir as coisas, a gente tem que saber dividir as responsabilidades. A empresa, como CNPJ, não tem nada a ver com a vida pessoal dos funcionários, sejam filhos, seja doença, ou qualquer coisa. “Ah, o meu avô morreu…” A empresa pode ser solidária e te dar uns dias de folga, depois você cobre, tranquilo. Eu sempre fui muito tranquilo com os meus colaboradores, nunca enchi o saco de nenhum deles com questão de horário, nem nada do tipo, eu cobro performance. Para qualquer funcionário ou ex-funcionário meu que você chegar e perguntar, provavelmente vai falar que eu não encho o saco com nada, eu só cobro o serviço pronto. Se essa pessoa está entregando o job dela, tranquilo, não tem nenhum problema, mas isso é eu, André. Mas, obviamente, eu não sou uma regra, eu sou uma exceção, a forma como eu trabalho é muito diferente da maioria dos empresários. Eu tenho nível de tolerância muito maior, eu dialogo muito com os meus funcionários, eu tento entender o que está se passando na vida deles e tal, mas isso não é o comum. Por outro lado, eu sempre tento entender o negócio como um negócio que precisa dar dinheiro, se tem alguma pessoa que está prejudicando a empresa, por qualquer motivo que seja, eu vou conversar uma vez, conversar duas vezes e aí, na terceira vez, eu vou mandar embora, não tem muito para onde correr. E, de novo, demitir nunca é uma tarefa fácil nem legal. “Acordei hoje, o que é que eu vou fazer para alegrar o meu dia? Vou demitir pessoas!”… Não…

Eu costumo falar que, quando você contrata alguém, é QUASE como se você tivesse adotando um filho. Você tem um peso de responsabilidade na vida da pessoa que está dedicando o tempo dela para prestar um serviço na sua empresa. Então, obviamente, você não pode simplesmente deixar a pessoa desamparada. E eu não acredito que tenha sido o caso lá da Rocketseat, que é uma empresa que eu já conheço há muito tempo. Eu não acredito que os donos tenham feito alguma coisa nesse sentido, de deixar a pessoa desamparada, eles só agiram como empresários. Eles colocaram a empresa antes de qualquer funcionário e eu acredito, honestamente, que eles fariam isso com qualquer pessoa lá dentro. Não é um caso exclusivo por que é mulher ou porque teve filho, só é um caso que acabou ganhando holofote por que a mãe foi lá no Twitter, postou um monte de mensagens e acabou ganhando uma proporção desnecessária, no meu ponto de vista. Tenho empatia o suficiente para entender a preocupação dessa mãe agora que ela está desempregada, sei que muito provavelmente ela vai ter problemas para conseguir um emprego a essa altura do campeonato, mas não é uma questão que envolve só ela, porque ela é mulher com um filho recém-nascido, é porque o mercado está, de forma geral, muito complicado para se arrumar alguma coisa. A gente está num momento de crise econômica, em que as empresas estão segurando gastos, estão demitindo em massa, e essa mãe não é a única que foi demitida, tenho certeza disso. Desde que essa crise começou a se intensificar, garanto que muitas mães no mundo inteiro foram demitidas.

Mas por que a internet gosta tanto de polemizar esse negócio? Assim, galera, eu não sei se nas suas cabeças vocês pensam que as empresas têm que servir como a sua família que, em caso de problema, tem que estar lá para te ajudar. Eu vou falar para vocês uma coisa que um amigo me falou muito tempo atrás: quando dá merda na nossa vida, só tem pai e mãe para ajudar. Não tem nenhuma empresa do mundo que vá colocar os seus interesses, como funcionário, à frente dos interesses da empresa, isso é ilusão. Esse negócio de empresa que tem responsabilidade social, isso é marketing, não existe isso. E não adianta a empresa falar que tem responsabilidade social, te garanto que se amanhã der merda, ela vai mandar todo mundo embora e às vezes não vai nem ter nem dinheiro para pagar a rescisão. Eu já vi isso diversas vezes, quando dá merda, que o empresário precisa escolher entre botar o rabo na reta e tankar uma dívida que ele não tem como pagar ou mandar todo mundo embora, ele vai embora. Não acredite nesse sonho, nessa ilusão de encontrar uma empresa ideal, perfeita. Faça o teste, pegue todos esses conceitos lindos e maravilhosos, éticos e morais, selos verdes e não sei o que mais, monte uma empresa e faça dar certo, gere um monte de empregos… Eu te garanto que daqui algum tempo você não vai mais estar pensando do mesmo jeito. Eu já tive essa ideia genial, de fazer uma empresa bacana, cheia de coisas, um puta manual de cultura, e sabe qual foi o resultado? Dezoito demitidos em um dia. Vai falar que foi culpa de má gestão? Primeiro que eu duvido você ter competência para julgar gestão, e mesmo que tenha, é muito questionável suas ponderações sobre gestão quando você está gerindo uma empresa em que você não precisa cuidar do fluxo do dinheiro e que, se mês que vem der problema, não é você quem vai pagar a conta, quando você está gerenciando uma empresa em que você não precisa se preocupar, porque a empresa tem dinheiro “infinito” ou, se não tem dinheiro também, foda-se, o problema é dos donos. Agora, quando você for o dono, quando você precisar arcar com a dívida e essa dívida puder acabar com sua vida, eu te garanto que você vai pensar duas vezes antes de contratar uma pessoa, você vai pensar duas vezes antes de dar liberdade demais.

A galera pode falar que tem um monte de empresas bacanas, como o Google, que faz todo o possível e o imaginável, tem diversidade, segue padrão de pegada de carbono, tem selo verde e não sei o que mais… Beleza… Primeiro que os caras estão lá nos Estados Unidos… Aqui no Brasil, me fala uma empresa que esteja fazendo isso de verdade e que faz por que é a cultura da empresa, não porque ela foi obrigada. Isso tudo é empurrado goela a baixo das empresas e se elas não seguem, são canceladas na internet. A cultura do brasileiro não permite liberdade demais, você da liberdade para um funcionário, ele começa a fazer merda, salvo raras as exceções. São raros os profissionais que você vai dar liberdade, que você vai dar Home Office e que o cara vai fazer um excelente trabalho e vai saber reconhecer o que você está fazendo por ele. Porque, no final, vira meio que uma obrigação, “você não está fazendo mais do que sua obrigação”, não, cara, a empresa não tem obrigação de fazer tudo isso, ela está fazendo porque ela quer ter uma postura diferente. Te dar Home Office é opcional, te dar poder de tocar um dia de trabalho para pagar mais pra frente é opcional, mas todo mundo acha que é obrigação. A gente tem criado uma cultura de profissionais, ou “não tão profissionais assim”, que acham que podem fazer tudo, que tem direito a tudo e foda-se quanto vai custar ou se isso vai prejudicar a empresa. A impressão que me dá é que a empresa está de um lado, os funcionários, do outro e eles estão brigando enquanto deveriam estar colaborando. Por que do nome colaborador? Porque é para você colaborar com a empresa. Se você acha que a empresa é sua inimiga, vai procurar outra empresa que você julgue ser melhor.

Agora, se você não está de acordo com as políticas da empresa, eu não sei o que você está fazendo lá. Acha a empresa uma bosta, reclama do chefe, mas não tem coragem de sair. Eu acho uma sacanagem tanto para a empresa quanto para você. Se você é um funcionário que vive reclamando, que acha que todo mundo está errado, mas não tem coragem de pedir permissão, tente refletir e ver quem é que está errado nessa história. Se seu chefe está fazendo um monte de merda, se você acha que está sendo explorado, que você não recebe o que deveria, POR QUE CARALHOS VOCÊ AINDA ESTÁ LÁ? “Ah, mas eu tenho família, que eu tenho filhos…” Se você confia no seu trabalho, se você se julga um bom profissional, mete o pé! Vai encontrar alguma coisa melhor, porque para os bons profissionais não faltam empregos. Eu nunca estive um dia na minha vida desempregado, desde os meus 17 anos. Sabe por quê? Porque eu corro atrás, eu estudo e quando eu não estou satisfeito, eu saio da empresa. Eu trabalhei muitos anos de CLT, trabalhei muitos anos de PJ, quando eu cansei disso tudo, eu montei minha própria empresa e, em quatro anos, eu vendi ela pro Grupo Buscapé por milhões de Reais. E sabe por quê? Porque eu me esforcei para isso, eu trabalhei pra cacete e eu parei de reclamar dos outros. Às vezes, os errados somos nós. Às vezes quem está fazendo o ambiente ficar insalubre é você, só que você não está percebendo isso. Às vezes o restante da galera está de boa, está curtindo o trabalho, e você está criando um monte de pretextos porque você não está confortável. Se você não está confortável, de novo, peça demissão e vá procurar algo melhor, que se encaixe no seu padrão.

Ficar mentindo para si mesmo é a pior besteira que você pode fazer. Se você senta num bar com um amigo pra trocar uma ideia e ele fala de serviço e você não quer nem tocar no assunto porque é sexta feira… Já eu sento no bar com meus amigos pra falar de serviço. Eu falo do meu serviço a hora que for, para mim não faz mais diferença se é sábado, domingo, feriado entendeu. Natal? Eu fico aqui no meu computador trabalhando, quando dá o horário da ceia, eu vou lá, como e volto. Para mim não faz diferença mais, sabe por quê? Porque eu amo o que eu faço. E deveria ser assim para você também. Eu já nem considero mais um trabalho o que eu faço, para mim é um prazer, é um privilégio. Eu sou privilegiado de poder sentar no meu computador e trabalhar. Eu podia ser cego, podia não ter uma mão, mas não. Eu consigo enxergar bem, consigo falar, consigo escrever, minha cabeça funciona legal, então para que ficar reclamando? Pare com esse negócio de reclamar, pare de ser alarmista, faça o seu trabalho e, se você não está satisfeito, vá para outro lugar. Confie em si mesmo, também. Você tem que confiar no seu trabalho, porque se você fica num lugar que você acha uma merda, é por que você não confia no seu trabalho. Se você acha que sair dali e vai ficar sem emprego, você não topa o desafio. E o pior é que essa é realidade de muita gente, isso que é foda.

Enfim, galera, esse é o desabafo, de as pessoas só analisarem pelo lado que elas querem enxergar, não se colocarem dos dois lados e ter um discernimento, uma visão mais lógica do porquê das coisas serem do jeito que são. Se você for colocar na peneira, se é certo ou errado, acho que, no final do dia, não faz a mínima diferença. Você vai perceber que, daqui a um mês ou dois, tanto para essa mãe quanto para essa empresa não vai fazer a mínima diferença quem estava certo e quem estava errado. É vida que segue…

O conteúdo deste post foi retirado do vídeo “Empresas não são seus pais”: