Quando parece que o Brasil não pode surpreender mais, eis que surge outra novidade para reforçar a velha máxima de que é “simplesmente intankável o Bostil”.
CBDC
Eu não vou ficar mais perdendo meu tempo falando dessa ideia “genial” que alguns países estão querendo implementar. Talvez faça sentido na China, já que lá o regime é autoritário, agora, em países capitalistas, com certa liberdade econômica, essa porcaria só vai ser utilizada por que seremos obrigados a usar. Mas, para que você entenda os riscos que estamos correndo com uma moeda digital do Banco Central, vou deixar meu fixado post sobre CBDC e um vídeo do Fernando Ulrich sobre o tema:
Riscos do CBDC
Você, que ainda não entendeu o risco de uma moeda controlada de forma 100% digital por um banco central, vou lembrá-los da história do confisco da poupança que ocorreu no Brasil em 1990: pessoas passando necessidade, caos, suicídios, tudo isso pelo “bem maior” de estabilizar a hiperinflação. É, então… Esquecer o passado faz a gente cometer os mesmos erros no futuro. Uma das propostas do CBDC é criar travas de saques, assim como ocorre atualmente com transferências e saques pelos grandes bancos, em que você fica à mercê da boa vontade do banco para realizar as operações que precisa.
O poder de controlar todo dinheiro em circulação e, por que não, já cobrar impostos diretos na conta, obrigar que os tributos sejam pagos quando o governo achar melhor ou até mesmo bloquear determinados tipos de gastos que não façam parte do seu “perfil” (tipo aquele cidadão que compra um iPhone em 24x no carnê)? Ou até, quem sabe, uma intervenção direta se achar que você não deveria esta gastando o “seu” dinheiro em determinados tipos de serviços… Em resumo, o controle possível é grande demais, como visto somente em governos totalitários.
Eu não quero jamais que um governo brasileiro, independente do posicionamento ou partido, tenha esse tipo de poder nas mãos. Bem vindo a “1984” (leia George Orwell), o próximo passo é colocar um câmera na sua casa. Nenhum argumento possível vai sustentar este tipo de projeto, apoiar a iniciativa só mostra quão mal informado você está ou que possui interesses nesse tipo de mudança, já que é óbvio que para os “amigos o Rei” ou, no caso do Brasil, “dos reis”, a proposta é super interessante. Quer saber quem manda no Brasil, amigo? Olha na lista da Forbes.